Estudo para alfabetização
A ABORDAGEM ANALÍTICA propõe que o processo de aprendizagem seja disparado pelo reconhecimento global de palavras-chave ou de frases. A criança, inicialmente, identifica as palavras pelo desenho, pela forma, Acaba por gravá-las, decorando como são escritas e, também, o seu significado. Aos poucos, as palavras vão se decompondo em sílabas que formam novas palavras.
MÉTODO ALFABÉTICO
Dentro da abordagem sintética, esse método deu origem ao termo “alfabetizar”, partindo dos aspectos mais simples da língua, para os mais complexos. Para seus idealizadores, o mais simples era a unidade mínima constituinte da palavra, a letra. Universalmente aceito, tal como vimos na Aula 10, foi amplamente utilizado desde a Antigüidade até o fim da Idade Média. Em alguns países foi muito difundido, ainda no início do século XIX. A criação e difusão das cartilhas alfabéticas, principalmente na América do Norte, foi, durante um século (1783-1890), forte motivo para sua permanência no cenário educacional. Estima-se que tenham sido vendidos 80 milhões de exemplares de cartilhas (RIZZO, 1980).
Como procedimento didático, o professor ensinava primeiro o nome das letras – maiúsculas e minúsculas – na seqüência alfabética.
Em seguida, as letras eram combinadas duas a duas e deviam ser pronunciadas, pelo aluno, simultaneamente ao reconhecimento de sua forma gráfica. Assim como: ab e ba; ib e bi etc. Daí para a frente as combinações eram ampliadas em grupos de 4 ou 5 letras, para só depois os alunos treinarem a pronúncia das sílabas. Por último, essas eram apresentadas formando as palavras. Considerava-se a soletração uma peça fundamental para o ensino da língua, seguida, paralelamente, pelo ensino da escrita, enfatizando-se a caligrafia. A repetição, a fixação