Trabalho comercio exterior
. Acesso em: 15 maio 2006.
Karen Larissa Manzato Inumaru[1]
O artigo sobre as políticas Brasileiras de Comércio Exterior desenvolvido por Marcelo S. Portugal professor do programa de pós-graduação da UFRGS e pesquisador do CNPq, fornece uma introdução sobre as mudanças no regime à política de comércio exterior entre o período de 1947-1988.
Aponta como era a economia brasileira ao final da segunda guerra mundial e quais eram as expectativas do Brasil para o pós-guerra. Houve sistemas de taxas de câmbio múltipla e única criadas para importações e exportações. As taxas cambiais múltiplas tinham taxas oficiais para importações essenciais e governamentais, e livres para as demais importações. Nas exportações a classificação de produtos era de acordo com sua competitividade no mercado mundial. Em 1957 foi simplificada a taxa de cambio para duas: geral e especial, para dar proteção à indústria doméstica. Somente em 1959, muitos produtos foram para a taxa livre. Em 1961 foi extinta a taxa cambial múltipla. Para manter a taxa de cambio real constante no ano 1968, criou-se um sistema de minidesvalorização, neste mesmo período o governo deu vários incentivos fiscais e financeiros às exportações.
Foi reintroduzida, na crise do petróleo em 1974, as políticas restritivas as importações para equilibrar a balança comercial. Com isso foi criado em 1975 o depósito compulsório para determinados produtos. Em 1980, o governo iniciou um programa para estabilizar a balança comercial, com a redução da absorção doméstica assim diminuindo as importações e aumentando as exportações através da redução do nível de utilização da capacidade produtiva. Em 1982 o Brasil restabeleceu o superávit, e com o aumento da demanda mundial de exportações brasileiras, mostrou melhoras na balança comercial em 1983. As exportações