Violência contra mulher
No mundo inteiro, pelo menos uma em cada três mulher já foi espancada, ou sofreu alguma outra forma de abuso. O agressor geralmente é um membro de sua própria família. Sendo menos reconhecida, a violência contra as mulheres é o tipo mais generalizado de abuso dos direitos humanos do mundo. A violência contra a mulher pode se manifestar de varias formas e com diferentes graus de severidade.
A violência contra as mulheres foi definida pela assembléia geral das nações unidas, de 1993, como: “Qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual, psicológico ou sofrimento para a mulher, inclusive ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, quer ocorra em público ou na vida privada”.
As mulheres têm mais probabilidade de serem vitimas de seus parceiros íntimos, ou de alguém de sua própria família. Essa violência acontece em casa, no espaço de família onde antes era considerado lugar de proteção passa a ser um lugar de riscos para as mulheres.
Reação das mulheres a agressão
As reações femininas são diversas, umas resistem, algumas fogem e outras tentam manter a paz, submetendo-se às exigências de seu marido. Os motivos que alegam para continuar a viver o relacionamento são: medo, vergonha, preocupação com filhos menores, perda de suporte financeiro, dependência emocional e financeira, esperança de que “um dia ele vai mudar”.
Ainda assim com muitas dificuldades, muitas mulheres acabam abandonando esses parceiros violentos. Mulheres mais jovens são mais propensas a abandonar esse relacionamento mais cedo. Em situações onde haja aumento de agressão, violência que esteja afetando os filhos, determinam na decisão de sair do relacionamento. Muitas vezes a mulher abandona varias vezes e retorna para o relacionamento. Infelizmente mesmo após o término da relação, a violência pode continuar ou até aumentar. As conseqüências da agressão atingem a saúde física e emocional das mulheres, e até