Estruturas da idade média
a) estrutura política: prevaleceram as relações de vassalagem e suserania. O suserano dava lotes de terra aos vassalos, que deveriam prestar-lhe ajuda (trabalho), fidelidade e pagar impostos. Em troca, recebiam proteção e um lugar no sistema de produção. Neste “sistema político feudal” os poderes jurídicos, econômicos e políticos concentravam-se nas mãos dos senhores feudais.
b) sociedade: era estática e hierarquizada e assim constituída: nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes); O Clero tinha um grande poder e era responsável pela proteção espiritual da sociedade, era isento de impostos e arrecadava o “dízimo”; Servos: (camponeses) e pequenos artesãos.
c) economia: baseava-se, principalmente, na agricultura e um pouco de artesanato. A produção era baixa, porque as técnicas do trabalho agrícola eram rudimentares (arados puxados por bois).
d) educação e cultura: só os filhos dos nobres estudavam; era marcada pela influência da igreja e grande parte da população era analfabeta.
2- Porque a Idade Média não pode ser chamada de “idade das trevas”? O período medieval não foi, porém, a “idade das trevas” como se acreditava. A filosofia clássica (grega) sobrevive confinada nos mosteiros religiosos. O aristotelismo dissemina-se pelo Oriente Bizantino, fazendo florescer os estudos filosóficos e as realizações científicas. No Ocidente, fundam-se as primeiras universidades: ocorre a fusão dos elementos culturais grego-romanos, cristãos e germânicos. As obras de Aristóteles são traduzidas para o latim e difundidas por todo o Ocidente.
Apoiada em sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel político na sociedade medieval. Desempenhou, por exemplo, a função de órgão supranacional, conciliador das elites dominantes, contornando os problemas da fragmentação política e das rivalidades internas da nobreza feudal.
3- Quais as formas