Síntese das condições de existência, de produção e da estrutura social nas sociedades da Idade Média Ocidental
Síntese das condições de existência, de produção e da estrutura social nas sociedades da Idade Média Ocidental.
Foi a partir do século III, que Império Romano começou a declinar de modo acentuado. Entre inúmeras razões, destaca-se a crise da sua politica expansionista e escravista, devido à dificuldade de aumento de território e de manter uma grande quantidade de pessoas dependentes do Estado.
Sabemos que o trabalho escravo era um dos pilares da riqueza de Roma, a maioria deles eram prisioneiros de guerra. Ocorre, no entanto, que desde o final do século II, as guerras de conquistas praticamente cessaram, fato que diminuiu muito o número de escravos à venda. Com isso, o preço deles foi ficando cada vez mais alto. Essa crise afetou duramente a agricultura e o artesanato, setores que dependiam do escravo para produzir em grande quantidade, pois visavam à exportação. De forma que, impossibilitou a produção de gêneros destinados à exportação. Roma passou a gastar as riquezas, acumuladas nas guerras de conquista, pagando os produtos que importava, como cereais, armas e joias. Com o abalo da estrutura econômica as importações de gêneros alimentícios foram ficando escassas, tornando a população dependente de sua própria produção, o que gerou uma migração para o campo e consequentemente um esvaziamento das cidades, que sofreram um grave declínio demográfico.
As interações com os povos germânicos davam continuidade a dissolução do Império Romano. Interações que foram por vezes amistosas, de modo que o debilitado exército romano contratava soldados germânicos e como pagamento cedia a eles lotes de fronteira. Gradativamente foi ocorrendo uma fusão entre estes dois povos até que, no século V, com as invasões germânicas o Império Romano chegou ao fim. Dava-se início então a chamada Sociedade Medieval.
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