resenha estruturas eclesiásticas na idade média
O texto é caracterizado pela análise das estruturas institucionais, o nascimento e desenvolvimento e declínio do movimento eclesiástico, e as vertentes das ideologias e doutrinas praticadas pela Igreja Católica na Idade Média.
Em um primeiro momento da formação do cristianismo, é possível verificar uma tentativa deste de se aproximar das antigas estruturas romanas – sendo apoiado e recebendo prestígio do império, o que induzia a ver no centro deste o centro da Igreja - e a de anexar os povos germânicos às suas bases. Passa a ser mais comum associar a sé romana - principal Igreja de uma região ou sua catedral – com a Igreja Católica, ou seja, vê-se o antigo poder de Roma se relacionar com o poder clerical. Dentro desse contexto, há uma consolidação e anexação das dioceses e mosteiros ao longo de toda Europa Medieval, o que respresenta um processo de expansão-dominação, lento, mas progressivo. Conclui-se que a Igreja Católica ao longo de toda sua historia dentro da Idade Média é maleável perante perante o valor das circustâncias; ela vai se adaptando à sociedade e suas antigas práticas – vindas do mundo romano, e da convivência com as diversas culturas bárbaras que aos poucos estavam fazendo parte do que antes foi um grande império -, e sua expansão acompanha as mudanças demográficas e políticas. Desde meados do século II, já ocorriam as assembléias episcopais, ou sínodos e os concílios ecumênicos – reuniões para tratar dos assuntos de interesse à Igreja -, que estabeleciam e concluiam dentre os diversos assuntos os diferentes dogmas, doutrinas e correntes ideológicas espalhadas pelo mundo monasástico. Além de ser de extrema importância para a definição da estrutura da Igreja, essas reuniões já demonstravam o poder e influência que exerciam sobre a sociedade cristã, pois os resultados implicavam a sua efetivação dentro