Resenha: A história da riqueza do homem
RESENHA
São Paulo
2012
Este livro abrange a história moderna, desde a Idade Média até o nascimento do Nazi-Fascismo. A história é contada a partir da economia de cada período.
A estrutura político e social do período medieval era totalmente baseada em quem possuía terras, sendo considerado homem rico aquele que obtinha maior quantidade de terras- feudos.
A sociedade feudal era dividida em três classes: sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as classes, eclesiástica e militar, que nada mais era do que os donos dos feudos chamados senhores e a alta burguesia.
Cada senhor possuía suas terras e tinha seus servos que trabalhavam de dois a três dias nos seus feudos dando sempre prioridades aos cultivos de seus senhores. Os servos viviam como os escravos, com a diferença de que trabalhavam em troca de um pequeno espaço do feudo de seus senhores, ganhando proteção e podendo realizar seu próprio plantio e colheita. Havia quatro tipos de servos: os de domínio, fronteiriços, aldeães e os vilões.
Ao passar do tempo surgiu a Igreja que por fim veio dominar a sociedade, era ela quem mais possuía terras devido à seus fiéis sempre doar seus feudos com intenções e pensamentos de que iriam ser perdoados pelos seus pecados e que assim estariam comprando uma parte do paraíso. Como a Igreja possuía uma enorme riqueza, ela começou a ajudar os pobres, cuidando das crianças desamparadas, construiu hospitais para os doentes, entre outros benefícios. Portando, a sociedade vivia da seguinte maneira: o clero e a nobreza constituía as classes governantes, a igreja prestava ajuda espiritual, enquanto a nobreza a proteção militar.
Surgem as guerras. As cruzadas foram formadas com o objetivo de recuperar Jerusalém que estava dominado por aqueles que não acreditam em Deus. Com isso, as Cruzadas possibilitou o início ao comércio e feiras livres. Nestas