Resenha Crítica sobre o livro História da Riqueza do Homem
Segundo o livro, a teoria econômica relaciona-se com a história em duas partes. A primeira parte faz referência ao período feudal com as relações de troca de mercadorias de determinadas formas, explicando assim a história pela economia. A segunda parte busca explicar o capitalismo já em evidência em nosso cotidiano e as implicações deste em nossas vidas, explicando a economia pela história.
No Feudalismo o poder centralizava-se nas mãos dos senhores feudais, que possuíam as terras em sua maioria agricultáveis, conhecidas como feudo que consistia de uma aldeia e as várias centenas de acres de terras aráveis que o circundavam, e na qual o povo da aldeia trabalhava, e era somente o trabalho agrícola que fazia parte desse sistema.
Haviam três classes na sociedade feudal: sacerdotes (o clero, maior proprietário de terras do período feudal), guerreiros e trabalhadores (servos, camponeses, vassalos e vilões). A relação do senhor feudal para com os seus trabalhadores era simples, o senhor feudal doava uma pequena porção de terra ao e em troca o trabalhador das terras doadas tinha obrigação de destinar parte da sua produção ao seu senhor, que lhe garantia uma suposta segurança. Os servos eram inerentes a terra, não podendo ser vendidos como escravos.
Diversas taxas eram cobradas dos vassalos por seus senhores, por exemplo, a talha que consistia na doação de uma parte de sua produção para seu senhor. Caso o vassalo necessitasse do uso do moinho ou do forno para assar diversas coisas ele deveria pagar uma taxa chamada banalidade ligada a manutenção do objeto usado. Havia também um pagamento relativo ao número de servos que moravam nos feudos, e era cobrada individualmente, era a capitação. Por fim, o imposto da mão morta é uma demonstração de até onde podia chegar a