Resenha sobre o livro A História da Riqueza do Homem
Leo Huberman nasceu em Newark, Nova Jersey em 1903. Estudou na New York University e School of Economics, em Londres. Foi professor aos dezoito anos e presidente do Departamento de Ciências Sociais do New College, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos no ano de 1938. Escritor marxista e co-fundador da revista Monthly Review publicou inúmeras obras, como “A História da Riqueza do Homem” e “A Riqueza das Nações”, ambas de 1936; “Che Guevara Guerra de Guerrilhas” (1961) e “O socialismo em Cuba” (1968). Em 09 de novembro de 1968 Huberman acabou falecendo.
O livro A História da Riqueza do Homem foi publicado em 1936 após pesquisa realizada na Faculdade de Economia de Londres. O mesmo nos trás o contexto histórico desde a era feudal até o capitalismo, explicando a teoria econômica por meio da história.
Na era feudal a sociedade estava dividida em três classes: a classe trabalhadora que era os servos, a dos senhores feudais e a do clero que era formado pelos membros da igreja. A classe trabalhadora era responsável pelo sustento das demais e pelo trabalho pesado.
As terras estavam divididas em feudos, que eram pedaços de terra. Cada feudo possuía o seu senhor, e consequentemente os senhores possuíam seus servos que eram responsáveis por todo o trabalho dentro do feudo. Em troca disso o senhor feudal sedia ao servo uma parte de terra que ele cultivava para o seu sustento.
Quando chegava a colheita o servo era obrigado a colher primeiramente as terras do senhor e colocar a colheita em lugar seguro, pois ela não poderia sofrer qualquer dano. Somente após colher as terras do senhor, o servo poderia colher a sua terra.
Para o clero o servo era obrigado a pagar o dízimo, para ter proteção espiritual e principalmente para ter seu lugar no “céu”. Por esse motivo a igreja daquela época tornou-se uma das maiores proprietárias de terra.
O escritor também nos trás o aparecimento do comércio, e como que ele