As estruturas na alta idade média ocidental

As estruturas na Alta Idade Média Ocidental:
Mendonça; Sonia Regina de. O Mundo Carolíngio- São Paulo: Brasiliense, 1985.
O texto abordado fala sobre o surgimento e a expansão do Império Carolíngio. A autora faz uma análise minuciosa sobre a economia, o comércio, o trabalho e a igreja como instituição política, toda a sociedade ocidental no período de “gestação” da Idade Média e do Feudalismo. Sonia Regina descreve a tentativa frustrada da monarquia para centralizar o poder, através dos missi dominici, representantes do rei, um clérigo e um leigo, que percorriam os condados e os ducados para fiscalizar a administração e as ordens reais. É perceptível a influência do clero na política. A autora também relata o crescimento da nobreza latifundiária, que ampliaram seus domínios e riqueza, anexando terras de pequenos proprietários agrícolas. Com medo de possíveis invasões e sem conseguir pagar os impostos caros, o pequeno agricultor via-se obrigado a entregar suas terras aos poderosos latifundiários, em troca da “proteção” do senhor, o pequeno proprietário dava-lhe uma parte do que produzia e força de trabalho para as reservas senhorias. Todo um processo que ocorreu dos séculos VI ao XI.
De acordo com a autora, após Roma sucumbir diante dos bárbaros de Odoacro, tal fato representou o desaparecimento do Império Romano como entidade política. O Ocidente transformou-se num mosaico de reinos romano-germânicos, dos quais se destacaram o dos ostrogodos, na Itália, o dos visigodos, na Espanha, o dos vândalos, na África do Norte e o dos francos, ao norte da França, este se sobressaiu entre os demais reinos.
Inicialmente os francos eram divididos em várias tribos que foram unificadas por Clóvis. Este por sua vez, foi o fundador da dinastia merovíngia, destacando-se não só por seus êxitos militares, mas também por ter sido o primeiro chefe bárbaro a adotar o cristianismo. Percebi que a decadência desta dinastia ocorreu devido a disputas internas de herdeiros por partilhas