Estruturas políticas da idade média

AS ESTRUTURAS POLÍTICAS NA IDADE MÉDIA:

A História Política é um campo de estudo que exerce enorme prestígio, colocando em plano bem inferior os outros tipos de produção historiográfica. Entretanto, conforme a realidade política muda, questionamentos começam a brotar sobre o valor dos estudos de política voltados apenas para a camada dirigente: levar em conta simbolismos, ritos e a realidade social e econômica da sociedade em geral tornou-se importante ao desenvolver esses estudos.

O imaginário na política:
Durante a Idade Média, a política era grandemente influenciada pela questão espiritual. Para a sociedade medieval, o rei não era, simplesmente, uma instituição política, mas sim uma manifestação divina, tendo o papel integrar o homem no cosmos. É passível de citação, sobre esse assunto, a unção régia, cerimônia calcada no Velho Testamento, de Pepino, o Breve para legitimar seu poder, como também a crença de que o toque de um rei poderia curar.
Nação e Estado:
O conceito de nação como uma instituição política surgiu durante a Idade Média. Traços de nacionalismo, apesar das diferenças entre estudos, podem ser encontrados, principalmente, durante o período da dissolução do Império Carolíngio, em 843, cuja pretensão de centralismo administrativo e universalidade eram ilusões artificiais, que deu um estimulo à formação do poder nacional do Estado.
O mais correto é afirmar que o Estado medieval era, na prática, um reino. Somente após todo o desenvolvimento político que aconteceu durante a Idade Média é que foi possível criar o Estado atual, resgatando o conceito Romano e Grego.
A fragmentação da primeira Idade Média:
As instituições políticas já mostravam fraqueza mesmo antes da queda do Império. Era um período de caos, “anarquia militar”, de 26 imperadores apenas um não teve morte violenta. Nesse cenário, diversas províncias começaram a agir de maneira autônoma, desligadas do poder soberano do imperador, causando uma fragmentação política.
Com a