Estilos de comportamento de liderança e satisfação
INTRODUÇÃO
A palavra “liderança” é um conceito moderno que surgiu na primeira metade do século XIX. (BASS, 1990, p. 11). Ela tem sido concebida como o foco de processos de grupo, como uma questão de personalidade, como o exercício de influência, como um comportamento particular, como uma forma de persuasão, como uma relação de poder, como um instrumento para alcançar objetivos, como um efeito de interação, como um papel diferenciado e como muitas combinações dessas definições. (BASS, 1990, p. 11).
House (1999, p. 184) define liderança como a habilidade de um indivíduo influenciar, motivar e mobilizar pessoas para contribuir com a eficiência e sucesso da organização. No entanto estudos empíricos mostram que a liderança é um processo dinâmico que varia de uma situação para outra, com a mudança dos líderes, dos liderados e das situações. (HARSEY E BLANCHARD, 1986, p. 105).
Esses fatores contribuíram para o desenvolvimento da abordagem situacional ou comportamental no estudo da liderança, a qual enfatiza o comportamento de seus líderes e dos membros de seus grupos mediante às situações que estão inseridos (HARSEY E BLANCHARD, 1986, p. 105). Os estilos de liderança são definidos como o padrão comportamental que o líder manifesta quando procura influenciar as atividades de outras pessoas e como ele é visto por elas. (HARSEY E BLANCHARD, 1986, P.120)
Sobre essa temática, surgem dois estilos de comportamentos de liderança abordados por Tannenbaum e Shmidt: o autocrático e o democrático. O primeiro é o tradicional estilo autoritário que enfatiza as preocupações por tarefas e uso de poder para influenciar os subordinados, e o segundo acentua as preocupações com as relações humanas e dão considerável liberdade aos seus liderados no trabalho (TANNENBAUM, 1970 apud HARSEY E BLANCHARD, 1986, p. 108).
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