Liderança e Psicologia
A liderança no campo da psicologia social e do comportamento organizacional tem sido temas de diversas pesquisas, desde a década de 30. Embora houvesse muitos livros e artigos ilustrados a boa liderança antes desse período, tais obras eram teorias filosóficas ou sugestões com pouco ou nenhum dados para sustentar seus pontos de vistas.
"Ate meados de 1940, permaneceu a teoria de liderança baseada na idéia de que o líder era possuidor de certas características que tornavam mais apto para conduzir os demais para a execução de tarefas, ao passo que os demais cabia o papel de seguidores". (ALBUQUERQUE, 2003, p.55).
Com o passar do tempo, a pesquisa e a literatura sobre liderança organizacional evoluíram, de teorias que descreviam traços e características pessoais dos lideres eficazes passando por uma abordagem funcional básica que esboçava o que os lideres deveriam fazer, chegando a uma abordagem situacional ou contingencial, que propõe um estilo mais flexível, adaptativo para a liderança.
Ate a década de 60, para o chefe, bastava sentar na cadeira e exercer controles mecânicos, saber planejar, organizar, agir, controlar e corrigir. O bom chefe era aquele que tinha o pessoal na palma da mão, ou seja, total controle dos seus funcionários dentro da empresa. Contudo, as empresas, a partir da década de 70, passaram a necessitar mais de contribuições intelectuais de seus funcionários. Principalmente nos fins dos anos 80, com a evolução da concorrência, criou-se a necessidade de ter nas empresas funcionários mais dedicados. O novo bom chefe, agora chamado de líder, é aquele que consegue estimular os funcionários, "vender" os objetivos à equipe, e favorecer um bom clima no ambiente de trabalho.
Portanto, a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas. O administrador precisa conhecer a motivação humana e as ferramentas de gestão de pessoas que poderão auxiliar o líder na tomada de decisões em