estetica para arquitetura
(JACOBS, 2000, p.13).
As ruas da cidade têm vários fins além do tráfego de veículos. Da mesma forma que as calçadas têm outros papéis além de acolher pedestres. As ruas e calçadas de uma cidade são seus órgãos mais vitais. Se parecem interessantes, a cidade parecerá interessante. Se as ruas são seguras, a cidade estará livre da violência e do medo. A calçada que funciona é uma barreira ao crime. Precisa ser movimentada de noite e de dia por diferentes populações no caminho para o trabalho, casa ou lazer. Enquanto isso, os proprietários e vizinhos mantêm os olhos sobre as ruas. Jacobs denomina isso sistema de vigilância cidadã. Isso só se torna possível se existir uma boa diversidade de usos nos edifícios ao redor. A calçada por si só não é nada. A segurança urbana é função das ruas da cidade grande e suas calçadas.
Se as ruas não são seguras, serão evitadas. As pessoas prudentes e tolerantes, então, demonstram bom senso de evitar ruas onde possam ser assaltadas (Ibid., p. 30-31).
1- As ruas precisam ser vivas e atraentes;
2- O tecido urbano dessas ruas precisa formar a malha urbana mais contínua possível por todo o distrito;
3- Os parques, praças e edifícios públicos devem ser utilizados de forma que produza complexidade e multiplicidade de usos; 4- Enfatizar a identidade da área para que funcione como distrito.
Jacobs começa falando de “geradores de diversidade”. Como vimos antes e já sabemos, a diversidade é natural às grandes cidades. Com isto queremos chegar a um ponto que toca o planejamento moderno: considerar os usos da cidade um de cada vez e separados um do outro. Um equívoco fatal para as cidades. Pois as combinações ou as misturas de usos são fenômenos fundamentais das cidades.
Quatro condições são imprescindíveis para gerar uma diversidade vivaz nas ruas e distritos: