Arquitetura e a estética das favelas
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BARRA DO BUGRES
FACULDADE DE ARQUITETURA E ENGENHARIAS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
A ARQUITETURA E A ESTÉTICA DAS FAVELAS
Bruna Caroline Freitas
Profª Ana Cláudia Lemes de Morais
UNEMAT – Universidade do Estado do Mato Grosso
Arquitetura e Urbanismo
Metodologia da Pesquisa Científica
19/10/2013
A ARQUITETURA E ESTÉTICA DAS FAVELAS
RESUMO
A definição de arquitetura é, e sempre será imprecisa, podendo variar de acordo com semiótica de cada um. Porém, muito se afirma sobre a idealização de espaços como sinônimo de arquitetura. Ao levarmos em consideração alguns espaços arquitetônicos, como as favelas, nos deparamos com uma arquitetura não idealizada. Portanto, surgem dúvidas sobre como tratarmos e classificarmos essa maneira de fazer arquitetura. O objetivo desse paper é levantar reflexões sobre uma possível solução para esses espaços.
Palavras-chave: Arquitetura. Espaço. Favela. Urbanismo.
Não existe definição precisa para o termo “arquitetura”. A semiótica sobre a arquitetura é própria, assim como a visão de um arquiteto sobre um terreno até então não construído, cada um terá soluções diferentes para atender as necessidades impostas pelo projeto. Espaço é a palavra-chave de qualquer definição de arquitetura, Lucio Costa (1940), a define como uma construção que visa a organização de um espaço de acordo com um determinado programa. Surge então uma pequena dúvida: a arquitetura não idealizada, aquela que se baseia apenas em criar um abrigo, é arquitetura?
Carlos A. C. Lemos¹ divide as construções em três grupos: as levantadas por um critério artístico qualquer, as levantadas sem um objetivo de fazer arte, e as levantadas por pessoas destituídas de senso estético e a quem ninguém agrada. O ultimo grupo de construções citadas, define aquelas que não são