A MEDICINA NO RENASCIMENTO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
INTRODUÇÃO À MEDICINA E HISTÓRIA DA MEDICINA

PROFESSOR: Dr.Dr.H.C. JOÃO BOSCO BOTELHO
ALUNO: EDSON DOS SANTOS SILVA – 1312020016

A MEDICINA NO RENASCIMENTO HISTÓRIA DA MEDICINA da abstração à Materialidade. Pagina 257 a 271
Manaus, 07.05.2013

A medicina e os pensamentos passaram por profundas mudanças influenciados pelo enfrentamento social a censura eclesiástica e muitos saberes greco-romano vieram depois de mais de mil anos de censura a fazer parte do cotidiano laico. Aos poucos os hospitais passaram a ter médicos laicos e as publicações de Galileu, Decartes, Newton e outros pensadore foram fundamentais para solidificar um pensamento Renascentista.
Com a diminuição do poderio de controle social da igreja Católica a pratica da medicina como sacerdócio volta a sua origem e procedimentos cirúrgicos que era combatido pela igreja começou a fazer parte do cotidiano dos médicos. Outra grande mudança foi o estudo da anatomia humana pela dissecação de cadáver e os desenhos como os do Leonardo da Vinci que até a atualidade são insubstituíveis apesar de combatida pela igreja a sociedade unida regulamentou. Para isso, muitos morreram tanto pela força dos católicos e dos protestantes como é o caso do médico espanhol Miguel Servet.
Com o renascimento cultural doenças como a Sifilis foi mais profundamente estudada e foi derrubada antigas crenças como a teoria dos Quatro Humores e a concepção de doença como castigo de Deus por pecados praticados e micrologia passou a ser a principal explicação do aparecimento de doenças. A antiga discussão sobre centro corpóreo que para o judaísmo era o coração, para os babilônicos era o fígado veio com o Renascimento resgatar definitivamente a percepção de Hipócrates. Por fim, toda a medicina voltou à racionalidade e paulatinamente vem abandonando o misticismo.