Escritores da liberdade
PEDAGOGIA – 3º PERÍODO
ESCRITORES DA LIBERDADE
Luzia Helena Vale Fonseca
Juiz de Fora - 2013
Escritores da Liberdade
O filme retrata a história de uma professora iniciante que, movida por princípios, decide lutar por mudanças às quais, em sua concepção, iniciam em salas de aula. Ela é contratada para lecionar língua inglesa e literatura e se depara com uma turma de adolescentes, com conflitos sociais como as desigualdades nas classes sociais, racismo, desemprego, desestrutura familiar, intolerância ao que é diferente, políticas públicas sem uma função de fato, exclusão social, etc. Sua turma, assim como toda a escola, é dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas, mas aos poucos ela vai buscando meios de envolvê-los, relacionando os conteúdos à realidade em que os jovens estão inseridos, fazendo com que eles se interessem um pouco mais pelas aulas. Também desenvolve algumas atividades que acabam tocando suas consciências. Um dos projetos de Erin era que seus alunos lessem “O Diário de Anne Frank” e após a leitura, fizessem seu próprio diário. O vínculo entre ela e os alunos, se estreita quando estes começam a escrever diários pessoais, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. Ao ler seus diários, a professora decidiu não desistir de seus alunos. Quando soube que a escola não emprestaria os livros aos alunos, arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma, parte então em busca de outros empregos, para poder obter recursos para trabalhar com os alunos. Isto tem um custo, pois acaba interferindo em sua vida conjugal, levando a um posterior divórcio. Depois de lerem “O Diário de Anne