A Escola Nova foi uma tendência pedagógica vivenciada no Brasil a partir dos anos 1930, idealizada por Anísio Teixeira, que naquela época sofreu influências,especialmente de John Dewey, um pedagogo norte americano. Na primeira metade do séc. xx, Anísio Teixeira e seus seguidores no Brasil haviam sido influenciados por um movimento pela educação ativa, que nasceu na Europa, no final do séc. XIX. Este movimento preocupava-se muito mais em preparar a criança para uma fase futura da vida do que para a vida no presente. Procurava desenvolver as capacidades de raciocínio, a lógica da criança e a sua memória, com um método de instrução autoritário. Dessa forma, o ensino se tornava desagradável. O aluno era visto como um adulto em miniatura. O conteúdo era exposto a ele sem levar em conta suas capacidades de aprendizagem e só levando em conta as interpretações adultas. Se virando contra tudo isso, veio a Escola Nova com Anísio Teixeira. Essa escola trazia um espaço escolar e pedagógico verdadeiramente construído pelos próprios alunos. A educação nova se baseava em princípios científicos e deveria fazer uso de métodos ativos. Anísio Teixeira acreditava que o método científico deveria comandar a Escola Nova. Neste método, o estudo passa a ser mais objetivo, mais profundo e detalhista em seu conteúdo. Como Anísio Teixeira idealizou a Escola Nova, ou seja, almejou uma revolução na educação, com um método rigoroso e mais adequado à criança, as influências de John Dewey se encaixaram perfeitamente, pois este educador norte americano acreditava que os métodos das escolas elementares não eram próprios às concepções psicológicas do momento. Ele queria modificar o ideário tradicionalista de ensino que se destacava nessa época. Pretendia ajudar a criança a resolver os problemas cotidianos, com o meio físico e social, atender mais as necessidades da criança. Portanto, as ideias pedagógicas de Dewey, com propósitos construtivos, atraíram total atenção de Anísio Teixeira.