Tendências pedagógicas
Para entendermos melhor, como tudo começou, vamos conhecer a proposta psico-pedagógica de Skinner: Burrhus Frederic Skinner, psicólogo americano foi o fundador do Behaviorismo. Sua proposta psico-pedagógica era: • Apresentações das informações em pequenas etapas. • Exigência de participação ativa do aluno através de um sistema de avaliação ancorado na reprodução da resposta. • Reforço imediato à resposta, no sentido de um feedback, ou seja, um retorno indicando acerto ou erro. • Autocontrole por parte do aluno. Essa teoria deu suporte à escola americana, e depois, durante a ditadura militar foi importada no nosso país. A tendência que ficou conhecida como Tecnicismo pedagógico, foi difundida no final da década de 60 e durante a década de 70 no Brasil, propunha uma educação baseada na emissão de respostas, no reforço e na superficialidade. As leis 5.540/68 (ensino universitário) e 5.692/71 (ensino de 1º e 2º grau) são marcas da implantação do modelo tecnicista. A Tendência Liberal Tecnicista é modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas. Os procedimentos e técnicas preparam para a transmissão e recepção de informações. A aprendizagem é baseada no desempenho (aprender-fazendo). O Professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino. A prática escolar nessa pedagogia tem como função especial adequar o sistema educacional com a proposta econômica e política do regime militar, preparando, dessa forma, mão-de-obra para ser aproveitada pelo mercado de trabalho. Para esta tendência, o ensino é um processo de condicionamento através do uso de reforçamento das respostas que se quer obter, sendo o conteúdo as informações objetivas que possam proporcionar, ao fim do processo, a adequada adaptação do indivíduo ao trabalho. Os conteúdos de ensino desta tendência são baseados em informações e princípios científicos de leis, estabelecidos e ordenados numa seqüência