Falácias informais - lógica
Curso de Licenciatura em Filosofia – 1º Semestre 2011
Disciplina: Lógica I
Introdução
Ao entender realmente do que se trata esse assunto lógico é que se compreende seu valor para a Filosofia: argumentos falaciosos permeiam os diálogos desde sempre, o que prejudica o caráter filosófico em qualquer instância e promove uma desventura nas conclusões a que se objetiva. O conhecimento dos tipos desses sofismas fornece um escudo eficiente, e permite que mais obstáculos sejam vencidos na busca pela verdade. Ao se julgar certamente, também, o âmago capcioso de certos oradores, se provoca um enriquecimento crítico e refinado, e uma postura realmente digna de Filosofia. Através de alguns exemplos (os mais fidedignos possíveis), o presente tentará apresentar os tipos de falácias informais e caracterizar, sem definições, o que cada uma representa. Falácias informais de relevância São falácias desse tipo as que possuem premissas que, do ponto de vista lógico, não “merecem” a conclusão que apresentam, portanto, impossibilitam a verdade desse conteúdo argumentativo.
1. Argumentum ad Baculum (recurso à força) Estava pois o cordeiro a beber água no rio, quando o lobo chega e passa a fazer o mesmo. Ao ver o cordeiro, rapidamente tenta expulsá-lo: - Como se atreve a turvar a minha água, seu insignificante? Não vê que sou grande e forte e posso te comer? - Ora, mas não poderia estar turvando sua água, já que estou bebendo da parte de baixo do rio e você da parte de cima, de modo que a água chega até você primeiro - replica o cordeirinho. - Não interessa, não fui com sua cara e vou te devorar.
Fábula adaptada
2. Argumentum ad Hominem (ofensivo) Arguiram o projeto de inconsistente e inviável, visto o autor ser um ex-presidiário.
3. Argumentum ad Hominem (circunstancial) (...) é que ser um mestre de sabedoria deve significar sempre um pouco mais do que a condição de discípulo que ainda não