Erradicação da pobreza e marginalização

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1.0 Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
1.1 Desigualdade nos tempos primórdios ‘‘Partimos da premissa de que a igualdade não significa uniformidade, homogeneidade. Daí, o direito à igualdade pressupõe o direito à diferença. Diferença não é sinônimo de desigualdade, assim como igualdade não é sinônimo de homogeneidade e de uniformidade. A desigualdade pressupõe uma valoração de inferior e superior; pressupõe uma valorização positiva ou negativa e, portanto, estabelece quem nasceu para mandar e quem nasceu para obedecer; quem nasceu para ser respeitado e quem nasceu só para respeitar. A diferença é uma relação horizontal, nós podemos ser muito diferentes (já nascemos homens ou mulheres, o que é uma diferença fundamental, mas não é uma desigualdade; será uma desigualdade se essa diferença for valorizada no sentido de que os homens são superiores às mulheres, ou vice-versa, que os brancos são superiores aos negros, ou vice-versa, que os europeus são superiores aos latinoamericanos e assim por diante). (Maria Victória Benevides Soares;2004, p. 62-63)’’ A desigualdade está em nosso cotidiano desde os primórdios. Se tomarmos como base a sociedade grega, vemos que esta era marcada por profundas desigualdades sociais. Esta tinha uma diferenciação na organização social de cada cidade-estado, porém, no geral, quase todas seguiam um padrão. Em Atenas, os homens livres e nascidos nas cidades-estado eram proprietários de terras, possuindo uma boa condição econômica e social. Eram conhecidos como eupátridas e eram os únicos a terem direitos políticos. As mulheres e as crianças não eram consideradss cidadãs em Atenas e formavam a minoria da sociedade. Os estrangeiros não participavam da vida pública, pois não possuiam direitos políticos, além de não poder ser um proprietário rural. Os escravos, a grande maioria da sociedade, eram principalmente os prisioneiros de guerra, capturados e comercializados. Trabalhavam

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