UNIVERSIDADE S O JUDAS TADEU
Centro de Pesquisa
Regime de Iniciação Científica
Autor
Pobreza e a desigualdade
O presente trabalho tem por objetivo um estudo reflexivo sobre a pobreza e a exclusão que deriva desta, bem como suas possíveis causas.
Discute-se sua possibilidade em uma Nação democrática. Enfoca-se o Bolsa Família, programa governamental que tem como fito a inclusão das famílias que se encontram em estado de pobreza ou extrema pobreza através da transferência de rendas.
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Fonte: Times New Roman, 20, negrito, maiúsculas.
São Paulo, 2015
INTRODUÇÃO
Considerando que o Brasil é uma República que se constitui em Estado Democrático de Direito, que tem como fundamentos, entre outros, a cidadania e a dignidade da pessoa humana, bem como é seu objetivo a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais, pretende este trabalho questionar os níveis de pobreza que podem ser tolerados, tendo em vista que a pobreza é um fenômeno que promove a exclusão social, inviabiliza a participação dos excluídos na sociedade, fere os Direitos Humanos e prejudicam o exercício dos direitos inerentes à cidadania.
É certo que o regime que mais se compatibiliza com Direitos Humanos é o democrático, portanto, há que se indagar se, uma vez a pobreza ferindo os Direitos Humanos, não estaria ferindo a própria democracia.
Para responder a estas indagações faz-se necessário entender o fenômeno pobreza e a exclusão social originada desta, ou seja, é preciso estudar o que é pobreza e qual a consequência da desigualdade social para a Nação.
Em seguida é preciso analisar as ações estatais com vistas ao seu combate e à inclusão social das pessoas pobres e miseráveis, abordando o efetivo cumprimento dos objetivos constitucionais e os resultados obtidos. Entre as ações governamentais com este intuito confere-se especial destaque ao Bolsa Família por sua amplitude, apontando seus aspectos positivos e negativos.