Epistemologia do professor
Obter conhecimento sobre o melhor modelo pedagógico a ser trabalhado em sala de aula, não somente no ensino de ciências, mas por toda a carreira docente que pretendemos assumir no exercício de nossa profissão.
Este estudo justifica-se através da necessidade do professor assumir uma postura pedagógica, que melhor se adeqúe ao ensino de ciências e a prática pedagógica em sala de aula.
Atualmente o exercício da docência obriga o professor possuir vários talentos para poder compreender e a diferenciar as diferentes concepções epistemológicas, que buscam explicar como ocorre o conhecimento e qual a influência que as mesmas exercem sobre a prática docente.
Na pedagogia não diretiva o professor assume, talvez inconscientemente, uma postura, na qual renuncia aquilo que seria característica fundamental da ação docente: a intervenção no processo de ensino aprendizagem do aluno. A epistemologia que dá sustento a essa pratica pedagógica acredita que o aluno é dotado de um saber de nascença e admite também que as crianças pobres e mal nutridas, já nasçam desprovidas dessa mesma capacidade, ou seja, deficitário. Esse modelo é muito pouco freqüente nas escolas, no entanto esse pré-conceito de alunos destinados ao fracasso e de alunos destinados ao sucesso está presente no senso comum.
O modelo pedagógico que mais identifiquei ao longo de minha escolaridade e o mais utilizado nas escolas, inclusive nas aulas de ciências e biologia é o da pedagogia-diretiva, ou seja, o professor ensina e os alunos aprendem. Porém em algum momento identifiquei também o uso da pedagogia-relacional, especialmente quando participávamos das feiras de ciências, muito comuns nas escolas, contudo o modelo pedagógico mais eficaz para minha aprendizagem durante esse período foi o da pedagogia-diretiva, mesmo acreditando que nos dias atuais esse modelo não seja o mais indicado.
Seja qual for o modelo epistemológico escolhido pelo professor, ele deve ter em mente