Ensino
Este primeiro artigo trata de uma experiência vivenciada em uma escola pública de nível médio, enfocando o tema “Combustão como transformação química”, centrada no desenvolvimento do pensamento químico e na perspectiva da formação para a vida na sociedade. O artigo sugere uma metodologia e uma estrutura em sala de aula que, mais que proporcionar um contato superficial com a química, procura romper com os esquemas tradicionais de ensino, por meio do desenvolvimento e interação ativa dos alunos nos processos de construção do conhecimento químico. ensino/aprendizagem em química, ensino médio, interação, mediação, linguagem química, aprendizagem e desenvolvimento, ensino e pesquisa, educação química própria escola coordenado por educa-dor ligado à pós-graduação em metodologia de ensino na Faculdade de Ensino da Universidade Estadual de Campinal (FE-UNICAMP).
Repensando o ensino de química Há muitas razões para desejarmos uma boa aprendizagem química por parte das pessoas em geral. Chassot
(1993), por exemplo, chama a atenção para a diferente leitura do mundo possibilitada às pessoas pelo conhe-cimento químico. Essa visão mais ampla per-mite que os indivídios integrem-se à socie-dade de forma mais ativa e consciente. Com o conhecimento científico a sua dispo-sição, cada indivíduo atua de forma específica sobre a natureza, modifi-cando-a e modificando-se, segundo as teses do pensamento dialético.
Graças às interações e desenvolvi-mentos tornados possíveis pelo co-nhecimento químico, a natureza hoje se apresenta ao homem com feições muito diferentes. O próprio homem também já não é o mesmo,