Etica
Como nos mostra Lara, Tiago Adão nas pág. (31 e 32), A cultura medieval acreditava nesse aconselhamento profético, citada na carta de São Pedro, onde o homem medieval por mais que ele acreditasse na força do raciocínio e a exercitasse, era pacífico que, além dessa força humana limitada, existe a força ilimitada da razão divina. A ela cumpre estar atento.
Enquanto a cultura humanista, pelo contrário, partia de outro princípio, o que serve de base a um raciocínio, é possível e urgente e proveitoso levar até as últimas consequências a força da racionalidade e da natureza humanas, prescindindo da revelação e da graça divinas. Era um novo mundo a se experimentar.
. No século XVI , dois enfoques vão se impondo e marcarão a perspectiva cultural dos séculos que se seguem. Eles são o racionalismo e o empirismo, que não são apenas doutrinas que estudam as fontes, a forma de conhecimento humano. Elas são mais que isso: são perspectiva culturais globais. Por mais diversos que possam parecer, empirismo e racionalismo eles obedecem ao mesmo projeto: libertar o homem da tutela da teologia, encarnada na Escolástica, possibilitando sua plena realização. As duas tendências podem divergir quanto aos limites das possibilidades da razão.
É no século XVII, que eles começam a se estruturar.
Racionalismo:
Os racionalistas acreditam na existência de um mundo de essências e de verdades puras, as quais, intuídas pela inteligência do homem, são o suporte de todo conhecimento válido. A própria experiência só adquire sentido, à luz desse mundo ideal. A maneira como se concebe esse mundo varia, mas ele permanece sempre, no racionalismo, como estrutura fundamental da realidade e do conhecimento.
Como afirmamos atrás, o racionalismo é uma perspectiva cultural. A afirmação primeira do racionalismo é que o homem pode chegar, pela razão, a verdades de valor absoluto. Isso porque o homem não está limitado ao conhecimento dos fatos. Conhece também o nexo