O Ensino
“Tanto o mestre como do discípulo...”. (I Cr 25:8)
Este módulo é muito importante, em especial para aqueles que exercem uma função de liderança ou quem um dia a exercerá. A partir desse texto, percebemos que os separados para o Ministério de Música (Artes) “deitaram sortes para designar os deveres tanto do pequeno como do grande, tanto do mestre como do discípulo” (I Cr 25:8), e deste último versículo vêm dois princípios finais: ensino e discipulado. Faço a distinção porque no discipulado sempre está incluído o ensino, porém o ensino nem sempre será um discipulado. Por exemplo, procuro através deste estudo, ensinar alguns princípios para o ministério de artes, desejando formar discípulos. Porém, o que se observa com isso é que o princípio do ensino aqui descrito pode ser atingido por um livro, um seminário de louvor ou palestras, porém o exercício do discipulado requer outras tantas atividades primordiais para seu êxito.
A arte e o dom de ensinar
Quando o Tabernáculo de Moisés estava para ser construído, ficamos sabendo, através do livro de Exôdo, que o Espírito capacitou homens para o serviço: “Eis que o Senhor chama pelo nome Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício” (Ex 35:30). Vemos a unção, a capacitação de Deus à toda a prova. Mas, na continuação do texto, no versículo 34, temos: “também lhe dispôs o coração para ensinar a outrem...”.
Deus ungiu Bezalel, capacitou-o para o serviço, mas também dispôs o coração dele para que viesse a ensinar. O ensino não pode jamais ser desprezado no nosso meio. Já vimos que precisamos nos aperfeiçoar, mas como nos aperfeiçoaremos se não houver quem nos ensine? Em nossa igreja, o Espírito Santo nos levou a ter, na Escola Dominical, uma classe para os músicos. Foi uma necessidade na época, porque durante a semana não havia oportunidade de ensinar, estudar a palavra em conjunto, devido aos