ENSINO REFLEXIVO E CONTEXTUALIZADO DA LINGUAGEM

Atualmente é possível notar as mudanças que ocorreram no ensino de gramática e essas mudanças contribuíram para um ensino produtivo e reflexivo da linguagem, mas um dos aspectos importantes nessa modificação de se estudar a língua, está relacionado à consideração da bagagem linguística que o aluno traz para a escola, ou seja, para termos um ensino bem sucedido as práticas do professor deverão estar ancoradas a gramatica internalizada do aluno e consequentemente baseando-se na língua real.
Quando o professor propõe o estudo da língua ao aluno, deve fazer com que o educando reflita sobre a sua língua, a língua de sua comunidade, primeiro, pois utilizando, a sua gramatica internalizada ficará mais fácil para que o aluno compreenda a sua língua materna. Depois de considerar a bagagem linguística desse aluno, o professor poderá também explorar a gramática descritiva, que está voltada para a oralidade. Tanto a gramática internalizada como a descritiva exploram a língua de maneira contextualizada, próximo da realidade do aluno.
Os passos mencionados até então, devem ser levados em consideração nos estudos iniciais de linguagem, pois o professor apresenta a língua com as suas variações num primeiro momento para depois ensinar a norma-padrão, que a escola não pode deixar de apresentar aos educandos e esses educandos também precisam conhecer para adequar/contextualizar a sua produção oral/escrita de acordo com a necessidade comunicativa.
Ao abordarmos estudos voltados a gramatica normativa, também é necessário considerar a bagagem linguística do aluno e podemos fazer isso por meio da avaliação de fatos linguísticos, porque os alunos conseguem facilmente analisar um dado como gramatical ou agramatical utilizando os seus conhecimentos de língua.
A transformação que o ensino de gramática sofreu nos últimos anos, ainda não soa naturalmente para alguns professores e para alguns setores da mídia, que agem de maneira preconceituosa e menospreza tudo que foge da norma culta