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O texto traz um recorte do livro Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. O autor trabalha a educação matemática baseada nas diversas culturas, buscando soluções para os problemas do ensino e entraves da matemática.
Ao trabalhar com o termo etnomatemática, o autor busca definições de diferentes autores, até então chegar a uma apontada como última, a de D’Ambrósio, que diz ser uma área do conhecimento ligado a grupos culturais, com seus interesses e com uma linguagem própria. D’Ambrósio defende a ideia de que não se pode oprimir, muito menos menosprezar as maneiras e métodos de explicar, de conhecer de cada cultura existente.
Para Teresa Vergani a palavra etnomatemática é definida por dois termos: “matemática” – expressa por meio de uma linguagem abstrata distante da realidade cultural e “etno” – expressa por uma linguagem motivante, diferenciada, e especificada para uma coletividade local que se encontra unida por uma realidade contextual. Vergani afirma que a etnomatemática está longe dos currículos uniformes costumeiros, na qual a comunidade escolar é obrigada a aprová-los, a etnomatemática tem por objetivo formar seres capazes de se integrarem em um mundo em constante globalização, mais unido e justo, onde os valores socioculturais sejam valorizados.
Ao abordar ALGUMAS EXPERIÊNCIAS EM ETNOMATEMÁTICA, o autor menciona projetos desenvolvidos em algumas universidades brasileiras, com o intuito de analisar a aplicação da etnomatemática na sociedade escolar. Esses projetos trabalhavam entre outros com pinturas corporais, ornamentos geométricos, astronomia, meditação, arte; temas que estão vinculados ou não a realidade escolar, com o objetivo de integrá-los a mesma. Esses trabalhos visam essencialmente, analisar um possível enfoque para a efetivação da etnomatemática no ensino matemático....
Sobre a ETNOMATEMÁTICA DE PAULO GERDES, o autor menciona que as manifestações