empowerment

Para Chiavenato (2005) o Empowerment ou delegação de autoridade, basicamente é o processo de dar poder às pessoas, a liberdade e a informação para ajudar na tomada de decisões e com isso participar ativamente da organização.
Empowerment é uma ação da gestão estratégica que visa o melhor aproveitamento do capital humano nas organizações através da delegação de poder. Este poder deve ser entendido como sendo o resultado do compartilhamento de informações fundamentais sobre o negócio e seus projetos, da delegação de autonomia para a tomada de decisões, e da participação ativa dos colaboradores na gestão do negócio, assumindo responsabilidades e liderança de forma compartilhada. Ele simboliza a estratégia da organização e de seus gestores de delegar a tomada de decisão para seus colaboradores, promovendo a flexibilidade, rapidez e melhoria no processo de tomada de decisão da empresa. Permite aos funcionários aumentarem sua participação e responsabilidade nas atividades da empresa.

As ideias da administração científica pregadas por Taylor na década de 20 tinham como base os melhores métodos para se executar trabalhos, focados exclusivamente na produção e no homem como apêndice da máquina. Na década de 60, Elton Mayo sugeriu o envolvimento dos trabalhadores, apresentando uma ideia alternativa que mudaria o paradigma tradicional. Esta participação dos operários foi deflagrada na democracia industrial na década de 70. Porém, o Empowerment emergiu na sua forma mais moderna no final dos anos 80, atrelados aos conceitos de cultura de empresas empreendedoras e aos movimentos gerenciais como a qualidade total. O novo paradigma estava focado na desburocratização, na descentralização, na flexibilização e na inovação. Assim, nos anos 90, a racionalização exigiu que a organização seja mais rápida e ágil do que antes, fazendo com que o relacionamento burocrático entre administradores e trabalhadores se transformasse. Neste contexto o Empowerment é inevitável para alocar os