"Educação à Distância"
Os primeiros indícios de utilização da Educação a Distancia remontam ao século XVIII, quando um curso por correspondência foi oferecido por uma instituição de Boston (EUA). No Brasil, o desenvolvimento da EAD tem seu início no século XX, em decorrência do iminente processo de industrialização cuja trajetória gerou uma demanda por politicas educacionais que formassem o trabalhador para a ocupação industrial.
Diante disto a EAD surge como uma alternativa para atender à demanda, principalmente através de meios radiofônicos, o que permitiria a formação dos trabalhadores do meio rural sem a necessidade de deslocamento para os centros urbanos, esta pode ser acessível a qualquer pessoa, em qualquer lugar e qualquer tempo, para o acesso ao conhecimento. A globalização, a economia e a implantação do neoliberalismo têm conduzido cada vez mais a educação e a sociedade a uma inevitável dependência política, econômica e mercadológica, gerando maior competitividade, exigência de novas habilidades e competências de aprendizado contínuo, o que tem aumentado ainda mais a exclusão e a desigualdade social.
Na contemporaneidade as tecnologias estão cada vez mais sofisticadas com uma pedagogia que se desenvolve por meio de novas relações de ensino-aprendizagem, como a capacidade de planejamento, o senso de organização, a pró-atividade e o manejo do tempo, o estudante a distância tem características que o mercado busca: facilidade em manter o foco, gosto pela leitura e autonomia. De acordo com o artigo 80 e 87 da LDB, apenas o MEC poderá credenciar os cursos de graduação e a formação tecnológica a distância, existentes no país.
“Podemos dizer “Ser a Educação” a única forma de superar a exclusão social e promover a inclusão educacional”.