Educação a distancia
Hoje sabemos que mudanças rápidas e freqüentes na política, economia, educação e no universo do trabalho implicam na obsolescência do conhecimento e novos processos e ferramentas criam a necessidade que muitas pessoas aprendam coisas novas de uma só vez.
A comunicação com certeza foi a ferramenta que mais impulsionou o desenvolvimento da humanidade; aqueles privilegiados, que tiveram acesso aos meios de comunicação conseguiram feitos inacreditáveis em um curto espaço de tempo. Ao mesmo tempo o atraso daqueles que não tiveram acesso começam a comprometer essa evolução.
Educação à Distância foi a forma encontrada para tentar transmitir ou desenvolver conhecimento sem as limitações de local e horário. A forma mais antiga, acredita-se teria sido através de canções e fabulas transmitidas pelos nômades e viajantes, evoluiu para os cursos por correspondência e nesse grupo pode-se incluir os auto-didatas, a televisão foi a grande disseminadora deste tipo de ensino, e a internet com a sua capacidade de reunir pessoas de locais distantes através de vídeo conferência, promete ser o futuro da educação à distância.
O decreto número 2.494/98 a define como "uma forma de ensino que possibilita a auto aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação". Um olhar na história nos informará que o conceito não é novo. Muitos, certamente, se lembrarão do "ensino por correspondência", bastante utilizado até os anos 60. Resolvia muitas questões de aprendizado, sobretudo o técnico, mas a interação com professores era pouca ou nenhuma durante o processo, às vezes limitando-se à avaliação final da aprendizagem, sem grande feedback.
No fim da década de 60, outros meios começaram a ser utilizados: rádio, televisão, telefone, audiocassetes, videocassetes. Nos anos 70, a informática entrou no