Financeiro
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O objetivo do Gestor Financeiro, assim como de toda a gestão, é maximizar a riqueza do acionista a longo prazo, dado um nível de risco. Esse é o objetivo maior e não mudou, devendo se apresentar como a função econômica objetivo para todas as decisões empresariais, particularmente aquelas mais afeitas à responsabilidade do Gestor Financeiro: decisões de financiamento, decisões de investimento e decisões operacionais em seus aspectos econômicos.
O que mudou foi a forma como o Gestor Financeiro e a área de Finanças buscam atingir seus objetivos.
Antes de mais nada, em qualquer época, a boa liderança, os custos baixos e o atendimento das necessidades do cliente (interno ou externo) sempre foram e serão o passaporte para a boa gestão. No departamento de Finanças isso não é diferente.
Se na era industrial, a área de Finanças atuava como uma área estanque, divorciada do restante da organização, executando somente atividades transacionais e de controle, na era do conhecimento, atuar junto aos gestores de negócio e adicionar valor ao processo decisório através de interpretação, análise e apresentação da informação tornou-se absolutamente imprescindível.
Antes, as atividades transacionais (Contas a Receber, a Pagar, operações fiscais etc.) de um lado e as de Controle (Contabilidade, Auditoria, Controles Interno etc.) de outro, tomavam conta da rotina do Gestor Financeiro. Ele atuava como um verdadeiro xerife dentro da empresa, julgando decisões e resultados com base em seu conhecimento técnico, e os objetivos financeiros da empresa nem sempre eram transparentes para todos.
Hoje, o Gestor Financeiro precisa liderar seu time para que todos “saiam” do silo funcional (departamento Finanças) e literalmente “entrem” nos negócios e se comprometam com os objetivos, adquirindo um entendimento detalhado das operações e, partir daí, aumentem a competitividade do negócio. Melhorar