Educação de jovens e adultos: currículo e práticas pedagógicas
Como o sistema educacional tem mudado bastante nos últimos anos, também a desigualdade social é um grande problema, mas mesmo que as condições econômicas sejam importantes, não podemos dizer que elas podem determinar tudo que acontece na nossa sociedade e cultura. E é neste lugar que pessoas e professores (as) vivem, são educados (as), e também onde os currículos nascem, são reproduzidos e transformados.
O que é bastante questionado entre professores (as) da EJA, é se o currículo deve ser diferente dos outros, e através deste questionamento é que surgem outras várias questões. Além das perguntas, existem também preocupações dos educadores referente ao currículo e suas práticas pedagógicas, mas não relacionada ao EJA, mas suas próprias formações como professores (as), que é precária. A Biologia do Amor e a Biologia do Conhecimento, tratam de um currículo que dá maior importância às aprendizagens pedagógicas de forma afetiva, com amor e diálogo com o outro, formando um mundo mais justo, e que o emocionar possibilita a aprendizagem humana. Então a Biologia do Amor e Biologia do Conhecimento nos ajudam a organizar um currículo onde a emoção e o amor predominam, para que o espaço escolar seja um lugar de boa convivência e emoção. E é neste cotidiano de conhecimentos que damos origem aos diversos mundos em que vivemos.
Ao formular as diretrizes curriculares, devemos levar em consideração as experiências vividas pelos educandos e educandas da Educação de Jovens e Adultos, e mais importante, que sejam escutados e compreendidos para que sua inclusão na área escolar seja realmente proveitosa.
O currículo deve ser baseado no dia-a-dia do professor (a) e seus alunos, e não apenas constar conteúdos. Educar alguém é um ato de amor, deve ser feito com amor, ser solidário, pois há uma troca de idéias entre as pessoas, e por haver diferenças grandes de idade nas turmas da EJA, os mais velhos ajudam os colegas com