Resenha do texto a organização do tempo curricular na prática pedagógica da educação de jovens e adultos (eja).

O artigo de Sérgio (2008) faz uma reflexão sobre o tempo curricular da EJA, para a autora se faz urgente repensar a funcionalidade e as implicações da Educação de Jovens e Adultos na vida daquele que participam e precisam dessa modalidade, pois, é de extrema relevância discutir o papel da escolarização para os cidadãos que por motivos íntimos não conseguiram concluir a educação básica na idade própria.
Entende-se que a modalidades de ensino EJA veio para respaldar uma parcela de cidadãos que procuram essa modalidade de ensino em busca de uma Educação de qualidade para superar ou amenizar os desafios posto pela sociedade, que ao longo da história foram marginalizados e excluídos.
Para Sérgio (2008) a organização do currículo da Educação de Jovens e Adultos deve estar voltada para os anseios, necessidades e peculiaridades de cada aluno, dessa forma, o tempo curricular se configuram como um instrumento básico e importante do processo ensino aprendizagem. O ideal seria que os professores selecionassem conteúdos que fizessem os alunos avançar no sentido de aprender os conhecimentos.
O intuito de Sérgio (2008) neste artigo é evidenciar que a categoria tempo é um dos elementos chave para se compreender a organização do currículo da EJA. Segundo a autora o tempo tem uma conotação social, e a escola não esta imune deste tempo, ela precisa desta organização. O tempo regula a vida das pessoas em todos os sentidos e em todos os espaços, até mesmo no espaço escolar.
A organização do tempo curricular para jovens e adultos deve exigir um conjunto de atividades e experiências, nas quais a história de vida e a intencionalidade de cada aluno dever ser considerada, pois cada aluno trás sua própria bagagem. É preciso pensar nos critérios para a seleção dos conteúdos aplicados em sala, para que o processo de aprendizagem se efetive de maneira que o aluno se aproprie da leitura e da escrita e de outros conhecimentos que lhes deem autonomia enquanto cidadão e cidadã. Pois a maioria