Educação corporativa
Na guerra entre os mercados, a luta pelo desenvolvimento econômico aumenta progressivamente. Desta forma, muitas organizações buscam soluções para driblar a competição e a concorrência. Com a nova fase, entendida como a era do conhecimento, a competitividade é focada como uma das principais ameaças à sobrevivência das organizações. Em face da globalização, e das inovações tecnológicas, muitas organizações lutam para responder a um ambiente complexo e mutável. Soma-se a isto a obsolescência do conhecimento, o que contribui para o papel primordial do fator de produção, deixando para trás o capital e a mão-de-obra.
Portanto, o conhecimento passou a ser o único recurso-chave. Os demais fatores de produção, sob a ótica econômica, não desapareceram, mas perderam um pouco de sua importância. Além disso, com a alta competitividade e a necessidade de reestruturação do modelo dos programas de treinamento e desenvolvimento, tornou-se necessário um novo ambiente organizacional caracterizado por profundas mudanças a fim de garantir a sobrevivência da organização.
Desta forma, as organizações são impulsionadas a valorizar a educação. Pois, há anos atrás o fornecimento da educação era limitado ao setor acadêmico, e em detrimento as necessidades impostas pela era do conhecimento, as organizações são levadas a promover a educação continuada aos funcionários. A fim de qualificar e especializar as pessoas continuamente no mundo dos negócios, já que o conhecimento é a pedra fundamental para a manutenção da vantagem competitiva.
Conforme Bayma (1994), as empresas são levadas a reconhecer a realidade inexorável do mundo contemporâneo – a necessidade de atualizar os conhecimentos dos indivíduos. Daí, as organizações, no delineamento de suas políticas de pessoal, darem ênfase cada vez maior à educação continuada para desenvolver em seus funcionários um ajustamento estratégico de competências e