Doença celiaca estudo
O glúten é uma proteína de trigo que se divide em duas partes a gliadina e glutenina. A gliadina que é responsável pela tolerância ao glúten nos celíacos, a parte mais afetada do corpo após a sua ingestão é o intestino delgado, mas pode se estender também a outras regiões do corpo. O sistema imunológico destrói a mucosa intestinal após o contado com o glúten dificultando assim a absorção de nutrientes no corpo.
Outros tipos de fibras como a cevada e o centeio não possuem glúten, porem são consideradas como tal, pois são tóxicas aos portadores da doença. Por isso os portadores da doença acabam tendo que se adaptar a uma nova rotina devido ao cuidado especial com sua alimentação.
Não há sintomas que posamos dizer ser comum nessa doença, muitas vezes ela apresenta sinais muito discretos, porém os mais frequentes são: crises de diarreia, excesso de gases intestinais, desconforto abdominal, fadiga, dor de cabeça, entre outras, e no sexo feminino também pode apresentar irregularisação nos ciclos menstruais.
Há três tipos de exames que podem detectar se uma pessoa é tolerante ao glúten ou não, o primeiro a surgir foi o anticorpo anti-gliadina, porém dá-se preferência aos exames anti-endomísio ou o anti-transglutaniase tecidual, que apresenta maior sensibilidade específica à doença.
Não há medicamento para essa doença. Porem se aderida a alimentação adequada a mucosa leva cerca de um a três anos para se recompor completamente. Se não seguida a dieta pode ocasionar anemia, hipocalcemia, hipovitaminose e fragilidade óssea
Se o portador da doença celíaca desenvolver uma dieta sem glúten o risco de ela desenvolver uma doença maligna é compatível ao risco da população mundial, porém se ela não se aderir à dieta