DOENÇA CELÍACA E ALTERAÇÕES HEPÁTICAS
CLAUDIA COSTA
DRIELE OLIVEIRA
DOENÇA CELÍACA E ALTERAÇÕES HEPÁTICAS
SALVADOR
2014
CLAUDIA COSTA
DRIELE OLIVEIRA
DOENÇA CELÍACA E ALTERAÇÕES HEPÁTICAS
Trabalho apresentado à disciplina de Dietoterapia, do curso de Nutrição da
Faculdade Ruy Barbosa – FRB\ Devry Brasil.
Orientadora: Profª Carlene Brito.
SALVADOR
2014
A doença celíaca (DC) é uma enteropatia crônica e permanente provocada por intolerância às proteínas do glúten do trigo, centeio, cevada em sujeitos geneticamente predispostos que ocasiona em inflamação intestinal, atrofia nas vilosidades, hiperplasia de criptas, com diferentes tipos de sintomas e condições que afetam diversos órgãos, frequentemente não é diagnosticada e pode acarretar graves complicações.
A base imunológica da doença celíaca resulta de um desequilíbrio do sistema imune inato e adaptativo onde a gliadina atravessa o epitélio intestinal ativando o sistema imune adaptativo, resultando em aumento da permeabilidade intestinal.
A região do complexo principal de histocompatibilidade (MHC), especificamente os genes HLA de classe II, representa o principal fator genético de risco para desenvolvimento de DC. Segundo Megiorni e colaboradores, a associação entre essas moléculas e o desenvolvimento de DC é explicada pela alta afinidade de ligação que elas possuem pelos peptídeos derivados da gliadina, existentes no glúten. A ocorrência dessa ligação resulta em uma resposta imune que leva à geração de anticorpos específicos e à secreção de citocinas inflamatórias, fator de necrose tumoral e interferon, os quais ocasionam as manifestações clínicas da doença.
Diversas classificações têm sido usadas, principalmente com a distinção entre doença celíaca clássica, atípica, assintomática, latente e potencial. Porém, atualmente, os sintomas atípicos têm sido considerados mais frequentes que os sintomas clássicos e, por tal motivo, a