Doença celíaca: Uma revisão da literatura
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos alguns aspectos da doença celíaca “DC” têm sido discutidos na literatura, especialmente os relacionados na predisposição genética, formas de apresentação, patogênese e critérios de diagnóstico. A DC é uma síndrome que afeta criança e adulto tem sintomatologia gastrointestinal com várias formas de apresentação sendo elas oligossintomáticas, atípica, latente, silenciosa ou impotencial, ou seja, que podem vir a ocorrer (MESSIAS, 2006).
Alguns pacientes podem desenvolver problemas devido à falta de um diagnóstico prévio como sangramento intestinal agudo, úlcera intestinal com ou sem perfurações e tumores malignos, particularmente linfomas. Essa sintomatologia clássica se deve principalmente a intolerância do intestino na sua porção proximal a gliadina presente no glúten e a outras prolaminas encontradas em cereais tais como: trigo, cevada, centeio e aveia, os quais causam lesões características embora não específicas que dificultam a absorção de nutrientes (PRATESI, 2005).
A DC esta associada ao sistema HLA classe II, DQ2 e DQ8 encontrado no braço curto do cromossomo 6. A DC é de confirmação difícil até a introdução de testes sorológicos que permitiram o rastreamento populacional e identificação dos casos assintomáticos (GALVÃO,2004; MACHADO, 2006).
O tratamento da DC é basicamente dietético, consiste na exclusão permanente do glúten da dieta. É de fundamental importância o comprimento efetivo da dieta a fim de se assegurar o desenvolvimento pôndero-estatural e puberal adequados, densidade mineral óssea, fertilidade, redução de risco de incidência de micro e macro nutrientes, assim como diminuir o risco de doenças malignas (CARVALHO, 2003).
Na Europa e nos Estados Unidos os produtos que não contêm ou possuem uma quantidade mínima (< 1 que 10mg de prolamina/100g), permitida segundo Codex Alimentarius da FAO/WHO para consumo de portadores da DC apresentam em sua embalagem o símbolo