Dislexia nem melhores, nem piores simplesmente diferentes
NEM MELHORES, NEM PIORES SIMPLESMENTE DIFERENTES
DISLEXIA
NEM MELHORES, NEM PIORES SIMPLESMENTE DIFERENTES
Monografia apresentada como requisito para obtenção do titulo de pós-graduação no curso em Sociedade Inclusiva e Educação Especial na modalidade a Dist^ancia da SOCIESC/ITDE tendo como orientador o professor Valdemar.
1. INTRODUÇÃO
A linguagem escrita, apesar de ser uma conquista relativamente contemporânea do ponto de vista evolutivo, tornou-se importante no processo de comunicação sócio-cultural, sendo que ler e escrever são duas das competências cognitivas mais valorizadas e importantes que o sujeito pode adquirir. A respeito da complexidade deste processo, a maioria das crianças que recebe instrução adequada desenvolve-a com relativa facilidade. Mas há uma porcentagem significativa que apresentam dificuldades específicas no domínio da leitura, mesmo possuindo uma inteligência normal e apresentando perfeição noutras tarefas, ganhando o codinome de dislexia. Em relação a essas dificuldades nota-se que ainda não se tem informações adequadas sobre o tema, fazendo necessário um estudo aprofundado das dificuldades que diversas crianças enfrentam hoje nas escolas para aprender ler e escrever. Essa confusão de idéias quanto às causas dessas dificuldades, despertou para uma investigação mais direcionada sobre a dislexia. Tema esse que ainda no século XXI, não se conhece bem as causas e o quanto as crianças disléxicas necessitam de apoio dos pais e professores, principalmente buscando recursos mais adequados tanto na metodologia quanto no auxilio de outros profissionais como: fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos e outros. O fracasso escolar é, sem dúvida, um dos mais graves problemas com o qual a realidade educacional brasileira vem convivendo há muitos anos. Sabe-se que tal situação se evidencia praticamente em todos os níveis do ensino do país, porém, ocorre com