discurso de arremate

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Primeiramente, quero manifestar aos senhores o meu profundo respeito por este júri e por todos os seus parlamentares. No entanto, como define o Código de Ética do Advogado, “nenhum temor de desagradar a juiz, promotor ou qualquer outra autoridade pública deve impedir o advogado a realizar a sua defesa”. Portanto, o discurso que farei aqui hoje nada tem de pessoal com ninguém nesta casa. Trata-se da busca da verdade e da justiça, nada mais. O Dr. Ricardo é acusado de conduta atentatória à ética e ao decoro parlamentar, eis que teria, segundo a acusação, oferecido a venda de seu voto à chapa encabeçada pelo próprio acusador, Vereador João da Silva, cuja pena cominada é a de perda do mandato.
Ocorre que a imputação é falsa e configura evidente crime de denunciação caluniosa!
Os fatos vieram à tona numa situação esdrúxula. Logo após a eleição da nova mesa diretora, o Vereador Acusador teria se deixado surpreender num momento de desabafo, onde ele lamentava não ter podido cobrir uma oferta de venda de voto: “FALTOU DINHEIRO”, dizia o vereador acusador!
Situação estranha esse inocente desabafo frente aos jornalistas. Logo ele que se gaba de sua experiência de 05 mandatos!
Ora, Excelência, inocência nenhuma! Na verdade, o teatro estava sendo armado neste momento!
O prefeito inclusive disse, expressamente aos jornalistas, que não faria denúncia alguma se o seu grupo político houvesse vencido o pleito, o que por si só coloca em xeque a credibilidade de suas acusações.
Criaram um factóide e tentaram se beneficiar da sua própria torpeza: perderam!
E como solucionar o problema criado?
Infelizmente, a forma encontrada foi a mais torpe de todas: a criação de testemunhas inidôneas, para fundamentar uma condenação sem provas!
Recrutou seus aliados políticos para testemunharem contra o vereador Dr. Ricardo, dando sequência ao seu factóide, tentando manter a sua credibilidade já maculada e tentando evitar uma acusação por denunciação caluniosa na justiça e no conselho de

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