MALBA TAHAM
MALBA TAHAM
Julio Cesar de Mello e Souza teve três pseudônimos ao longo de sua vida: Salomão IV, R. S. Slady e Malba Tahan, ou, mais exatamente, Ali Yezid Ibn-Abul Izz-Eddin Ibn-Salin Hank Malba Tahan. Aos 12 anos de idade, Julinho foi morar no Rio de Janeiro para continuar seus estudos, mas passava as férias em Queluz, onde tinha vivido sua infância até então e onde morava sua mãe, Carolina, a Dona Sinhá. Nessas férias, uma de suas brincadeiras prediletas era escrever e publicar uma revistinha feita à mão, com reportagens, histórias ilustradas e adivinhas. A revista chamava-se ERRE! e, em janeiro de 1908, assinou-a como sendo o editor Salomão IV, seu primeiro pseudônimo. Em 1920, Julio criou seu segundo pseudônimo, R. V. Slady, quando publicou suas primeiras histórias no jornal O Imparcial, onde trabalhava como Office boy. Devido ao sucesso dessas histórias, resolveu criar seu pseudônimo definitivo,Malba Tahan, que figura no título de seu primeiro livro, Contos de Malba Tahan, de 1925, e com o qual assinou inúmeros outros livros que publicou posteriormente, inclusive O Homem que Calculava.
Malba Tahan combatia com todas as suas forças aquele ensino de matemática que, até hoje, aterroriza os estudantes e os afasta do aprendizado significativo e prazeroso dessa matéria, que ele sabia tornar saborosa, significativa e acessível através de seus livros, suas aulas e suas concorridas palestras
Malba Tahan foi um dos pioneiros da etnomatemática no Brasil. Essa área do conhecimento surgiu no âmbito da antropologia, e veio como uma resposta à necessidade de um entendimento da matemática em diferentes contextos, povos e culturas.
Alguns de seus livros são: “A história da onça que queria acordar cedo”, “A pequenina luz azul”, “O Homem que calculava”, “Matemática divertida e curiosa” entre outros.
Sua imaginação era ilimitada, o que se manifestava tanto em seus romances e contos, quanto