Direito e Ciência

A ciência está voltada para qualquer tipo de conhecimento, prática, comprovação do que foi analisado, utilizando a pesquisa como ferramenta principal. Portanto, pode-se afirmar que é um conjunto de saberes, aos quais baseados neles são elaborados os métodos científicos. Além de ser movida pelo saber, seu crescimento só foi possível graças ao constante avanço tecnológico que possibilita chegar mais rapidamente a determinadas conclusões. Sua tradução do latim corresponde a conhecimento. Para chegar a essas determinadas conclusões, ou seja, a um resultado científico, é necessário um cientista formulando conceitos com os saberes para dar base à formação de algo científico. Dentro deste contexto, abre-se a discussão sobre o Direito ser ou não ser uma ciência. Ele abre diversas abordagens que permitem ser observadas de vários ângulos. Nos tempos atuais, o seu sentido objetivo se dá por uma junção de regras que formam a relação entre os homens na sociedade, já em um sentido didático pode ser afirmado como um conjunto de regras obrigatórias que prendem as relações dos homens na sociedade. Contanto, alguns estudiosos do direito não o consideram como uma ciência. Kirchmman fez uma afirmação de que o mesmo tendo como objetivo o contingente, é também contingente. A instabilidade do direito, sabendo que é um fator histórico e que está em constantes modificações, faz com poderia ser considerado uma ciência pelo fato de apresentar uma certa relatividade que ele não seja generalizado a ser imprescindível ao crescimento científico. Além disso sempre se mostrava incapaz de apreender a realidade política pois, a mesma é desfigurada pelas modificações históricas. A sua opinião afirmava que o direito não tinha capacidade de alcançar e acompanhar o progresso e era considerado um atraso do saber jurídico. Outro estudioso foi Lundstedt, que em sua afirmação dizia que o Direito não poderia ser considerado uma ciência pelo fato de