DIREITO DO TRABALHO
Greicy Mandelli Moreira Rochadel O homem sempre necessitou no auxílio da mulher, e, talvez, segundo a Bíblia, este tenha recebido a obrigação de trabalhar por causa da própria mulher. Guardiã da lareira, Vestal em Roma, colhendo, tecendo os primeiros fios, a mulher é sempre a companheira e auxiliar dos encargos da família. Porém, era mal criada, mal compreendida, mal estudada, quando não se mostrava bela, não conseguia deixar de ser uma mera escrava do homem.
Inicialmente, nos primórdios das relações inter pessoais, a mulher era vista apenas como apta a realizar os afazeres domésticos, cuidando também da prole. Vivia alheia aos acontecimentos externos. Era escrava do homem e a este devia obediência. A mulher judia era absolutamente inferior ao homem, considerando que pela Lei de Elias, sucessor de Moisés, se a mulher deixasse a comida queimar ou se o homem encontrasse uma outra mulher, mais bonita que a sua, o homem poderia abandoná-la.
A mulher palestina não podia estudar, e, até completar treze anos de idade, poderia ser vendida e casada, conforme a vontade de seus pais.
Com o intuito de constituir uma prole bonita e sadia, os gregos davam-lhe educação. Os atenienses mantinham suas esposas enclausuradas, enquanto instruíam suas outras mulheres. As mulheres gregas executavam apenas trabalhos domésticos, as demais que ousavam trabalhar no comércio, eram desprezadas. Os anos e séculos se arrastavam, e as mulheres pareciam não evoluir para a sociedade. São Tomás de Aquino chegou a chama-las de “erva má”. Na Idade Média, a mulher passa a exercer certos ofícios, porém nunca chegava a nenhuma posição de destaque, era descriminada e considerada aprendiz, de forma perpétua, em todos os ramos de atividade do trabalho, fatos que foram observados durante todo o período da idade média e moderna, até o advento da revolução industrial No Brasil, enquanto os homens eram protegidos pelo Estado, as mulheres eram completamente