Dieta Dash
A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension ) surgiu nos Estados Unidos para o tratamento de pacientes hipertensos. Inclui o consumo de grãos e cereais integrais, frutas, legumes, verduras, leites e derivados desnatados, carnes magras, leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico), nozes, castanhas, óleos vegetais (milho, girassol, canola, soja, azeite de oliva), margarinas vegetais cremosas ou light. Os doces deverão ser usados com moderação e, de preferência, os de baixo valor calórico.
Desde a década de 1920, diversos autores vêm observando associação entre dieta vegetariana e melhores níveis de pressão arterial sistêmica. Os fatores determinantes da redução da pressão arterial podem ser os hábitos alimentares, o estilo de vida dos que adotam uma dieta vegetariana, ou ainda a associação destes.
Outros estudos também têm observado associações inversas entre pressão arterial sistêmica e ingestão de magnésio, cálcio, fibras e proteínas. Interessantemente, estudos que utilizaram suplementação isolada de algum desses nutrientes encontraram uma redução pequena na pressão arterial, sugerindo que a associação ou a interação entre nutrientes presentes nos alimentos, mais do que o consumo isolado, estaria resultando em efeitos positivos.
Em 1995, Sacks et al. realizaram um ensaio clínico randomizado multicêntrico, para testar dois padrões alimentares nos níveis de pressão arterial, sendo um deles a dieta DASH, com resultados publicados por Appel et al. em 1997. Os autores concluíram que uma dieta rica em frutas e vegetais, e pobre em gorduras, é uma boa estratégia para reduzir e tratar a HAS.
Este tipo de padrão alimentar, proporcionado pela dieta DASH, é efetivo no combate a hipertensão arterial, podendo reduzir os níveis pressóricos sistólicos (pressão arterial máxima) em 8 a 14 mmg, sendo esse efeito, independente do conteúdo de sal (sódio) desta dieta. A dieta DASH é basicamente rica