diagnóstico pvm
Um paciente que tenha P.V.M. terá achados característicos de um click mesossistólico e um sopro telessistólico. O click ocorre quando as cordoalhas tendíneas estão estiradas ao máximo pela valva mitral prolapsante durante a mesossistole. Conforme isso ocorre, os folhetos mitrais movimentam-se além de seu ponto de coaptação, acarretando a insuficiência mitral que tem como uma de suas características o sopro telessistólico. (Lee, et al; 2009)
As manobras que tornam o ventrículo esquerdo menor, como a manobra de Valsava, levam o click a se tornar mais precoce e o sopro ser mais holossistólico e mais audível. Em alguns casos de prolapso da valva mitral comprovado ecocardiograficamente, nem o click, nem o sopro estão presentes. (Lee, et al; 2009)
Ecocardiografia é útil para comprovar a presença do prolapso valvar mitral, para realizar as imagens do grau de insuficiência e de seus efeitos fisiológicos e para discernir a anatomia patológica da valva mitral. Apesar de ser desnecessário um ecocardiograma para diagnosticar esta condição em pacientes com os achados clássicos, o ecocardiograma acrescenta informações prognósticas importantes, pois pode identificar pacientes que têm uma morfologia valvar especificamente anormal. (Lee, et al; 2009)
O eletrocardiograma é normal na maioria dos pacientes assintomáticos com achados auscultórios e ecocardiográficos dessa lesão. As alterações mais comuns são a retificação e inversão da onda T, com ou sem depressão do segmento ST, em derivações inferiores (D2, D3 e aVF) e, ocasionalmente, também nas derivações antero-laterais. É incomum o achado de alterações difusas da repolarização ventricular. Frequentemente essas alterações são confundidas com sinais de isquemia miocárdica. (Moffa, et al; 2001)
Com menor frequência, encontram-se ondas U proeminentes, ondas T pontiagudas em derivações precordiais médias e prolongamento do intervalo QT. (Moffa, et al; 2001).
Referências Bibliográficas:
Lee G; Auriello D.; Arend