Desperdício Zero

Desperdício Zero: Chegaremos a isso algum dia? O impacto do desperdício de comida não é apenas financeiro. Ao se tratar do meio ambiente, o desperdício de comida significa também o acúmulo de alimentos estragados. Para ser mais clara, esse acúmulo gera o gás metano que é um dos gases que mais contribuem para o efeito estufa. De fato, o efeito estufa vindo do metano é 23 vezes mais potente que o CO2. Assim, a vasta quantidade de comida despejada em lixões contribui significantemente para o aquecimento global. A cada ano, aproximadamente um terço da comida produzida mundialmente para consumo humano (aproximadamente 1.3 bilhão de tonelada) é perdida ou desperdiçada. Nos Estados Unidos, 30% de toda a comida, equivalente a 48.3 bilhões de dólares, é desperdiçada todos os anos. Estima-se que aproximadamente metade da água usada na produção de comida também é desperdiçada, levando em conta que a agricultura é responsável pelo maior consumo de água pela humanidade. Ainda nos Estados Unidos, os segundos maiores componentes de lixões são resíduos orgânicos, que resultam na maior parte das emissões de metano. Estima-se que residências do Reino Unido desperdiçam 6.7 milhões de toneladas de comida todos os anos, o que equivale a cerca de um terço das 21.7 milhões de toneladas adquiridas. Isso significa que aproximadamente 32% de toda a comida comprada no ano não é consumida. A maior parte dela (5.9 milhões de toneladas ou 88%) é atualmente coletada por autoridades locais. Uma grande parte desse desperdício (4.1 milhões de toneladas ou 61%) poderia ser evitada e os alimentos poderiam ter sido consumidos se melhor manejados. Em países de média e alta renda, os alimentos são perdidos e desperdiçados principalmente em estágios mais avançados da cadeia de abastecimento. Diferente da situação dos países em desenvolvimento, o comportamento de consumidores tem um papel enorme em países industrializados. Além disso, aumentar a conscientização de indústrias, comércio e