Desenvolvimento da Linguagem
Este relacionamento, num primeiro momento é comandado pelo pequeno sujeito, tomando-a como provedora indissociável, porém existe um momento em que essa relação é invertida e a mãe passa a função exclusiva de acesso a criança dos objetos de satisfação. E neste momento que a noção de presença e ausência começa a ser percebida. A partir dai não importa mais o tipo de objeto de satisfação,por exemplo o leite, mas sim a reação do outro. O pequeno ser então começa a lidar com as questões de tempo entre a solicitação e o solicitado. Sendo assim não e mais o apelo que indica e determina a presença ou ausência da mãe, mas sim o seu desejo. Assim a criança passa de um organismo biológico, funcionando como um sistema autônomo e reflexo, para ser regulado por uma outra ordem de regulação das relações humanas, o simbolismo. Inicia-se assim o processo em que os objetos passam a ter significação, a serem objetos de amor.
No mundo do recém-nascido não existe objeto e nem relação objetal e este período chamamos de estágio pré-objetal ou não objetal, sendo caracterizado por uma não diferenciação , porque a percepção, a atividade e funcionamento do recém-nascido estão insuficientemente organizados em unidades. Neste estágio o recém-nascido não distingue