Descartes Meditações
Em suas meditações, Descartes na terceira meditação se propõe a provar a existência de Deus. Para tal se abarca a prova da existência do eu, exposta ne segunda meditação, sendo tal prova uma suscetivelmente mediada pela discussão hiperbólica da primeira meditação. Por fim, na terceira meditação ele se propõe a examinar a Deus. Dividindo seu pensamento em gêneros ele propõe-se a discutir sobre a veracidade ou falsidade da ideia.
Para chegar no destino desejado, o filosofo se propõe a discutir de onde vem ideia conforme o sendo comum? Para ele no senso comum ela: emana da própria pessoa; vem através do externo e de quimeras. Tece ele então uma critica a resposta de que a ideia emana do externo, aja vista que a ideia não é semelhante a quem a pensa, pois esta vem mesmo que a pessoa não a queira.
Usando o principio da causalidade
Fazendo uso do princípio de causalidade, afirma que na causa eficiente (causa que cria) deve haver tanta realidade quanto no efeito (o que foi criado). Disso decorrem dois efeitos: (E1): O nada não produz coisa alguma; (E2): O mais perfeito não decorre nem depende do menos perfeito. É válido (E2), então, para as realidades atuais ou formais e objetivas, pois que para algo existir, deve ter origem em algo que o contenha formalmente ou eminentemente. Assim, a causa deve ter tanta realidade formal quanto à idéia o tem de realidade objetiva, sendo a realidade das idéias objetiva, e a realidade das causas formal. Mesmo que idéias advenham de idéias, chegar-se-á a uma primeira, cuja causa é como um padrão, “na qual toda a realidade ou perfeição esteja contida formalmente ou em efeito” 1, donde as idéias podem facilmente não conservar essa perfeição. Conclui dessa forma que, se percebe que tem idéias que não estão nele nem formalmente nem iminentemente, logo existe algo que não é ele e que é causa dessas idéias, o que será agora examinado.
Exclui as realidades “animadas” (como homem, anima, anjo etc.), pois