Descartes meditações

1341 palavras 6 páginas
René Descartes, filósofo francês produziu seis meditações sobre Filosofia Primeira, das quais serão analisadas a primeira e a segunda.

Primeira
Na primeira meditação, Descartes adota a dúvida como método, questiona se todo o conhecimento que adquiriu ao longo de sua existência foi realmente verdadeiro ou não passava de uma ilusão que o esteve enganando por muitos anos. Procura então começar a desvendar o real e livrar-se de todas as suas antigas opiniões, qualquer dúvida que fora encontrada em seus pensamentos sobre as coisas (principalmente materiais) foi suficiente para rejeitar todas. Considerando que todas suas opiniões sempre foram apoiadas em princípios provenientes dos sentidos, e que estes algumas vezes o enganaram, todas as opiniões portanto poderiam ser enganosas. Encontra alguns dilemas enquanto busca repostas para suas indagações, como por exemplo, a impossibilidade de negar certos acontecimentos relacionados com os sentidos, é difícil poder recusar a veracidade de que os membros do corpo físico fazem parte de seu ser, do nosso ser. É inegável que temos mãos, braços, pernas a não ser que sejamos alucinados, insensatos como Descartes define; seriamos igualmente loucos se nos guiássemos por esses exemplos.

O argumento do sonho começa com o autor analisando a possibilidade de igualar-se aos loucos quando está adormecido, porém faz isso com olhos bem abertos, pois o sono não é tão claro como o que está desperto. Fingindo que ocorrências tão banais como mãos, braços na verdade não são como nós vemos, podendo ser imaginações, sonhos, Descartes exemplifica que o sonho é como a pintura, embora possa ser inventada e/ou modificada dos padrões ainda assim possui algo verdadeiro, inspirado no real, nem que sejam suas cores. Todas as coisas sejam elas verdadeiras e reais, ou fictícias e fantásticas compartilham algo mais simplório e existente, que é a base de tudo. Logo, a Aritmética e a Geometria, por exemplo, são ciências que dependem de coisas mais

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