As meditações de descartes
Primeira Meditação: Das coisas que se pode colocar em dúvida * (1/2) Introdução: Vou duvidar de minhas opiniõs atuais, em partcular de seus princípios * (3) Dúvida natural: Osentido me engana (Dúvida: +) * (4) Mas, o sentido não me faz duvidar de tudo, ex, de que estou aqui, de que minhas mãos são minhas. Se eu duvidasse disso seria louco. Loucura = saída do método. (Dúvida: -) * (5) Dúvida do sonho, isto é, posso estar sonhando. Não há marcas claras que separem vigília e sono. (Dúvida: +) * (6) Mas o sonho tem elementos que retiro de algo real e verdadeiro, portanto deve haver algo de real e verdadeiro. (Dúvida: -) * (7/8) Além do mais, mesmo no sonho há algo de real e verdadeiro: a natureza corpórea em geral, e sua extensão; a figura das coisas extensas, quantidade, grandeza, número; o lugar em que estão; o tempo que mede sua duração. Fora: Medicina, Física Astronomia. Dentro: Aritmética e geometria. São disciplinas que não buscam adequar-se à natureza. Por isso, para ir além na dúvida, é necessário expandir para uma dúvida além do método, que chegue à metafísica. (Dúvida: -)
---------------------------------------------------------------Dúvida Metafísica ↓ --------------------------------------------------------------- * (9) Início da dúvida metafísica: Deus enganador: e se Deus estiver me enganando (caso exista Deus) ?Ele já fez com que eu me enganasse antes. Poderia estar me enganando sobre as matemáticas, isto é, poderia ser que elas só tivessem relevância dentro de mim, e que fossem diferentes na “realidade”. (Dúvida +) * (10) Dúvida de Deus: e se Deus não existisse e o meu criador fosse na verdade um ser menos perfeito que Deus? Neste caso eu poderia me enganar mais ainda, inclusive sobre as matemáticas. (Dúvida: +) * (11) E como é difícil duvidar da matemática! É “contra-intuitivo”. * (12) Dúvida do gênio maligno: Se ele existir, então as minhas idéias só valem